Com a iniciativa do presidente americano, o setor produtivo agora está em compasso de espera, aguardando quais serão as reações dos consumidores finais.
A incerteza é certa. O setor do agronegócio e de matéria-prima poderão ser os mais afetados, isso porque agora os preços aumentarão, caso as negociações diplomáticas e estratégicas sejam inexistentes. No cenário mais pessimista é possível caracterizar a lei da oferta e da procura – quando preços de mercadorias estão baixos, há mais procura, quando aumentam, as procuras diminuem. Essa instabilidade bate frontalmente com a empregabilidade destes setores maiores, menos procura de mercado, menos mercadoria circulando, menos exportações, menos emprego.
É possível evidenciar o desestímulo de investidores nos setores de café, carne e de laranja – estes que formam o tripé de exportações principais para o mercado americano. Em linhas gerais, serão três produtos poderão diminuir da pratileira estadunidense.
Entretanto, em alcance global, este cenário ainda pode ser distante e benéfico para o Brasil na perspectiva da abertura de novas parcerias externas como União Europeia e China, que já realizam e demonstram negociações em potencial com o Brasil, inclusive há uma projeção do fortalecimento do Bloco Econômico BRICS, tornando os Estados Unidos ainda mais dependente de outros países com as mercadorias brasileiras escassas em decorrência do aumento da tarifa – isso já constatado pela lei de mercado supracitada.
Por hora, a incerteza reina.

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