A vereadora de Macaíba, Clarissa Matias (PODEMOS), se pronunciou publicamente nesta semana após ser alvo de uma ação na Justiça Eleitoral que questiona a legalidade da chapa de seu partido nas eleições de 2024. A denúncia alega uma suposta fraude à cota de gênero — regra que exige o mínimo de 30% de candidaturas femininas nas eleições proporcionais — o que, se comprovado, pode acarretar na cassação do mandato da parlamentar e de toda a nominata envolvida.

Clarissa, no entanto, rejeita de forma veemente qualquer irregularidade e classifica a ação como uma manobra política de adversários que, segundo ela, tentam deslegitimar a escolha do povo macaibense. “Estão querendo rasgar a vontade soberana do povo. O que não conseguiram conquistar com o voto, agora querem tomar no tapetão. É uma clara tentativa de golpe político”, afirmou a vereadora em entrevista recente.

A parlamentar destacou ainda que todas as mulheres registradas pelo PODEMOS como candidatas no último pleito participaram ativamente da campanha, com material de divulgação, agendas públicas e participação política real. “Não houve nenhuma candidatura fictícia. Temos provas, documentos, testemunhos e registros que atestam o envolvimento das nossas candidatas. Essa ação não se sustenta juridicamente, é apenas um instrumento de perseguição”, completou Clarissa.

O processo ainda está em fase de instrução no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), que nos últimos anos tem analisado com rigor casos semelhantes em diversas cidades potiguares. A defesa da vereadora já apresentou as provas de que todas as exigências legais foram cumpridas e espera o arquivamento da ação.

Eleita com expressiva votação em 2024, Clarissa Matias tem se destacado por sua atuação combativa na Câmara Municipal de Macaíba, levantando pautas ligadas à educação, saúde e direitos das mulheres. Ela afirma que continuará exercendo seu mandato com transparência e compromisso com a população, enquanto aguarda o posicionamento definitivo da Justiça.

“Não tenho medo da verdade, pois sei que agi corretamente. Meu mandato é do povo, e é por ele que vou continuar lutando”, concluiu a vereadora.